sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Zendikar

Perigos letais. Recompensas inestimáveis. Zendikar é um mundo selvagem e indomado famoso entre os planinautas. Antigas florestas escondem ruínas aprisionadas. Catacumbas liberam vapores venenosos nos céus. Magma explode repentinamente de um plácido lago. As paisagens são de tirar o fôlego, se você conseguir sobreviver aos riscos mortais. Zendikar esconde tesouros além da imaginação, mas apenas alguns poucos podem sobreviver por tempo suficiente para encontrá-los.

Este é um lugar onde as regras são quebradas: forças violentas rolam pelo horizonte, alterando constantemente o formato da terra. Pedras gigantescas flutuam no ar. Até o mana de Zendikar é único - mais intenso, mais poderoso, mais desejado por aqueles que sabem como utilizá-lo. Assim como nos outros planos, a terra pulsa com mana que os magos usam para conjurar suas magias. Mas Zendikar é diferente dos outros planos do Multiverso. Crepitando com efeitos semelhantes aos das magias, o mana aqui é extremamente potente e algumas vezes imprevisivelmente poderoso. Os planeswalkers partiram para Zendikar em busca desses extraordinários e perigosos locais.

O precioso mana de Zendikar e sua própria ecologia feroz combinam-se para causar mudanças violentas e irregulares no terreno. A terra treme e se contorce, causando um caos tectônico, clima radical e destruição repentina. Essa volatilidade é conhecida como O Turbilhão. Enormes rochas e fragmentos de pedras emergem da terra para então afundarem quando O Turbilhão vai embora. Os ventos gerados pelo Turbilhão transformam escombros e vegetação em nuvens afuniladas devastadoras. Na água, O Turbilhão cria redemoinhos capazes de sugar um barco até o fundo do oceano ou ondas que castigam penhascos altos e inundam as florestas do outro lado.

Tudo em Zendikar é perigoso. O mundo parece estar sempre tentando matar seus habitantes, seja com monstros, desastres naturais ou armadilhas para os incautos. Tudo no plano é perigoso, imprevisível ou simplesmente letal. O mundo parece determinado a proteger seus tesouros exclusivos, tanto os tangíveis como o mais precioso e efêmero de todos: seu mana.

Assim como nos outros planos, o terreno de Zendikar flui com mana que os magos usam como combustível para suas magias. Entretanto, Zendikar hospeda um mana "primitivo". Esse mana mágico parece estar quase vivo para quem o utiliza. Foi ele que fez com que Zendikar se tornasse um mundo dinâmico crepitando com efeitos mágicos intensos. Algumas vezes o mar lança rajadas de gêisers de água elemental que formam ilhas flutuantes; os picos das montanhas dão guinadas para cima e para baixo para esmagar aqueles que tentam escalá-las; as florestas alteram sua própria gravidade ou seus padrões de crescimento.

Para os planinautas, esse mana único é um prêmio irresistível. Para a maioria dos habitantes de Zendikar, os planeswalkers são criaturas ousadas e gananciosas capazes de arriscar a própria vida por um prêmio elusivo e não confiável.

Enormes e misteriosos edros de pedras cobrem o plano. São resquícios de uma civilização estranha e antiga que utilizava um poder arcano inimaginável (suficiente para suspender a gravidade, revoltar a própria terra e alterar a vida no plano para atingir seus objetivos. Mas há muito tempo essa civilização se extinguiu por razões que poucos conhecem. Agora, esses resquícios fragmentados estão espalhados por Zendikar) alguns sob a terra, outros desgastando-se lentamente na superfície e alguns ainda flutuando no céu. Essas ruínas e artefatos ainda emanam poder, embora a maioria dos habitantes do plano seja sábia o suficiente para evitar disturbá-los.

O mana exclusivo de Zendikar, os edros e sua própria ecologia feroz combinam-se criando um terreno errático sujeito a alterações repentinas e violentas. A própria terra parece viva e sua superfície e vida botânica se contorcem como se sentissem dor, causando caos tectônico, clima radical e destruição repentina. Toda essa volatilidade é coletivamente conhecida como "O Turbilhão".

Para aqueles que nasceram em Zendikar, O Turbilhão é um fenômeno natural, ou seja, uma coisa normal. Para os planeswalkers, é óbvio que esta volatilidade é o que mantém Zendikar perigosa e indomada. Os enfeites da vida civilizada são raros em Zendikar. Um facão robusto lhe manterá vivo por muito mais tempo do que um baú cheio de ouro. Embora seja difícil de se conseguir, um mapa preciso pode ser mais útil do que um exército inteiro.

Existem muito poucos assentamentos nos sete perigosos continentes de Zendikar, apenas pequenos grupos de civilização e postos avançados onde os aventureiros se encontram para compartilhar histórias e mantimentos. Apesar das dificuldades, os habilidosos habitantes de Zendikar desenvolveram modos inteligentes para sobreviver num mundo que parece determinado a expulsá-los de sua superfície. O espírito de exploração e a criatividade são fundamentais para sobreviver neste mundo. Tesouros poderosos aguardam os aventureiros que se arriscam nas perigosas terras selvagens de Zendikar, basta que eles sejam espertos e fortes o suficiente para permanecerem vivos.

Os goblins são numerosos em Akoum, Murasa e Ondu, bem como em diversos outros assentamentos e postos avançados. Embora existam diversas tribos, as tribos Tuktuk e Grotag possuem os maiores vilarejos. Grande parte da vida de um goblin é dedicada a encontrar e saquear ruínas. Os goblins escolhem os líderes de sua tribo pela determinação demonstrada: o líder é o goblin que conseguiu recuperar o objeto mais interessante ou poderoso de uma ruína. Em Affa, o principal assentamento em Akoum, muitos goblins oferecem seus serviços como guias ou desarmadilheiros. Obviamente, o plano é ajudar alguém a encontrar algo de valor, ativar uma armadilha intencionalmente, roubar o objeto e fugir.

Por outro lado, os kor têm uma existência nômade e frugal. Eles viajam impiedosamente leves, levando consigo somente o essencial, valorizando mais a portabilidade das habilidades individuais e da força de caráter do que virtudes mais "estáticas". "Não fomos feitos para criar raízes", eles afirmam. "O coração é um órgão em movimento". Apesar de estarem sempre em constante movimento, eles reverenciam fervorosamente alguns locais. Viajam em pequenos grupos por diversas rotas de peregrinagem, visitando dezenas de locais sagrados em Zendikar. Cada circuito de peregrinagem leva décadas para ser concluído e muitos perecem pelo caminho, vítimas dos perigos de Zendikar.
 
Eles são mestres no uso de cordas e arpéus para viajar e para caçar, e os incorporaram à sua espiritualidade. Eles raramente usam dispositivos pouco confiáveis como bestas para lançar seus arpéus nas encostas dos penhascos ou em presas voadoras, preferindo valer-se de uma corda robusta e da habilidade do próprio braço. Uma linha com gancho também tem um significado social e sagrado para os kor, representando sua conexão com o próximo e com o mundo ao seu redor.


AKOUM

Akoum é um continente montanhoso com magma que transborda das fissuras no solo. Campos cristalinos cintilam sob a luz do sol, mas suas diversas pontas afiadas cortam carne e osso. Em algumas áreas, as temperaturas são radicais, queimam a pele dos exploradores durante o dia e causam ulcerações de frio durante a noite. Gases são ocasionalmente expelidos do chão e, ao redor dessas aberturas, surgiram árvores e plantas bizarras, criando estranhos biomas. A região é atormentada por uma instabilidade geológica, com erupções repentinas de magma e chuvas de fragmentos rochosos.


BALA GED

Este continente pantanoso é coberto por florestas tropicais úmidas. O ar aqui é úmido e rançoso, a paisagem é composta por bolores venenosos, fungos e algas de coloração estranha. No fundo das redes de cavernas e túneis de calcário, catacumbas, altares de sacrifício e câmeras decoradas com inscrições rúnicas escondem incontáveis tesouros. Esse é o território dos ferozes reptilianos surrakar e de numerosos monstros primitivos. Bala Ged é o território de duas nações de elfos: os místicos Mul Daya e os belicosos Joraga.

Bala Ged é a cidade natal dos elfos Joraga e da planinauta Nissa Revane. Os elfos Joraga desprezam qualquer outra raça, até mesmo outros elfos. Eles consideram a sobrevivência de sua nação sua maior prioridade e defendem fervorosamente suas tradições. Muitos forasteiros consideram seus clãs nômades como bandos errantes de assassinos, mas há uma cultura complexa por trás do exterior agressivo.

Muitos Joraga construíram seus lares nas altíssimas árvores da floresta de Oran-Rief, criando vilarejos suspensos das copas. Após sua separação da nação Joraga, os elfos Tajuru estabeleceram-se em Murasa e Tazeem. Dizem que os Tajuru são os melhores guias em Zendikar.

Através de cordas especiais e técnicas de escalada profissionais, os elfos atravessam destemidamente os espaços que separam os galhos das árvores das encostas dos penhascos.


GUUL DRAZ

Esta é um região úmida com prolíferas lagoas e pântanos emaranhados e fétidos. Esse é o território dos vampiros. Mesmo no mundo perigoso de Zendikar, esse é considerado um lugar traiçoeiro e perigoso. Os vampiros caçam nas regiões selvagens e há armadilhas escondidas nas selvas pantanosas e ao redor dos assentamentos, especialmente na cidade de Malakir. As vias fluviais rançosas que se enroscam pelas amplas paludes e pântanos escondem predadores e pragas. Há mais ruínas aqui do que em qualquer outro lugar, incluindo a Cisterna de Hagra, um gigantesco complexo de ruínas que está gradualmente afundando na sujeira e na água.

Os vampiros vivem livremente em Guul Draz e são conhecidos por seu estilo de vida decadente e pervertido. Os Grão-vampiros, os antigos progenitores da raça, controlam a suntuosa cidade de Malakir. A sociedade dos vampiros é dividida por lealdade às "famílias", cada uma devotada ao seu Grão-vampiro. Cada família controla um pequeno território e algumas rotas, porém a principal fonte de renda de qualquer família são suas conexões e relacionamentos. Os gostos e paixões do Grão-vampiro costumam reproduzir-se nos vampiros que esse cria.

Existem cinco grandes famílias em Guul Draz: Nirkana, Kalastria, Emevera, Urnaav e Ghet. Outras dezenas de famílias menos importantes encontram-se espalhadas por Guul Draz, cada uma com seu contingente de servos mortos-vivos apropriado à sua posição na sociedade dos vampiros.

Toda vez que um vampiro drena completamente o sangue de uma criatura viva sem destruir o invólucro, é criado um nulo vampiro a partir do corpo da vítima. Os nulos são comandados com facilidade por outros vampiros, mas se forem deixados sem ordens, caçam e matam todas as coisas vivas que encontram.


MURASA

Murasa possui florestas de gigantescas árvores jaddi e altíssimos "pilares" de pedra que servem de suporte para criaturas que jamais se aventuraram a tocar o solo. Trepadeiras e outras plantas recobrem vales profundos, escalam penhascos e penetram cavernas úmidas no solo. O interior de Murasa é uma área pedregosa de íngremes montes ventosos e vales de selva escarpados. As regiões escarpadas de Kazandu são o lar dos elfos Tajuru, que são contratados com frequência como guias pelos exploradores locais e pelos planeswalkers sedentos de poder em busca de recompensas nas terras selvagens. Os elfos Tajuru são famosos pela sua habilidade com tirolesas e pela destreza com que atravessam as alturas vertiginosas das árvores jaddi.

Os Penhascos de Kazuul são o meio de acesso mais fácil a Murasa. Mas Kazuul, o capataz ogre que dá nome à região, controla os Penhascos e cobra tributos de qualquer explorador que tenta entrar no continente através da estrada do penhasco.


TAZEEM

Cercada por planícies instáveis de calcita, Tazeem é uma combinação perigosa de Oran-Rief, uma floresta gigantesca e retorcida; Halimar, um mar interno profundo; e Umara, um rio grande e tempestuoso que corta o continente. Algumas ruínas antigas foram apropriadas por novos habitantes que construíram seus lares nos destroços dos enormes edros. Ainda há ruínas enterradas, mas essas são procuradas tanto pelos sábios tritões como pelos líderes expedicionários.

Edros colossais flutuam no céu sobre Tazeem. Esse campo de cascalho flutuante recobre todo o continente, obstruindo a luz solar direta e bloqueando o curso normal das chuvas. As gigantescas pedras rolam eternamente pelos céus. No meio dessas ruínas encontra-se os destroços de um castelo celeste. Os tritões o conhecem como Emeria, a Ruína Celeste. Eles acreditam que um dia esse foi o lar de Emeria, a deusa dos céus.

Existem mais tritões vivendo em Tazeem do que em qualquer outro lugar, mas eles podem ser encontrados em todos os continentes de Zendikar. Embora os tritões sejam seres da água, eles se adaptaram à vida na terra firme. Ponderados, curiosos e analíticos, os tritões são exploradores naturais. Tendem a ser mais solitários que as outras raças e não cultivam grandes comunidades. Mas até mesmo aqueles que passam a maior parte do tempo explorando estabelecem uma base, um local para o qual retornar antes de partir novamente.

Dirigido pelos eruditos tritões, o Farol do Portão Marinho é um centro de aprendizagem para exploradores de todas as raças. Essa biblioteca repleta de pergaminhos, mapas e escritos sobre a civilização perdida de Zendikar é um depósito de informações de todo o conhecimento coletivo a respeito dos antepassados desaparecidos.

 
ONDU

A geografia de Ondu é dominada por uma total verticalidade. As perigosas Trincheiras de Makindi, as vertiginosas árvores de Virapau e as profundezas da Cripta de Agadeem contribuem para a estranha sensação de que a viagem através de Ondu se faz subindo e descendo, em vez de a leste ou oeste. Jwar, a Ilha dos Segredos, fica perto da costa sul. Gigantescas cabeças de granito surgem enterradas pela metade, e um feixe de luz azul pura pode ser visto emanando da ilha. Mas nenhum explorador conseguiu desvendar a fonte da luz até então.


SEJIRI

Uma região polar é como uma imensa meseta com estepes de permafrost, montanhas castigadas pelo vento e penhascos de uma alteza inverossímil que circundam o continente. Apesar de seu território inóspito, criaturas como felidares, grifos e esfinges vivem nessas terras selvagens cobertas de neve. Há muitas ruínas nessa região e os exploradores enfrentam o frio para desvendar os tesouros escondidos sob a gelada superfície de Sejiri.
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário