domingo, 12 de janeiro de 2014

Corcel Carnivoraz


Diómedes era um gigante, filho do deus Ares e de Cirene, uma ninfa da Tessália, que era rei de um povo de guerreiros que habitava a Trácia, às margens do Mar Negro. Ele era especialmente conhecido, na mitologia grega, pelas suas quatro éguas violentas e indomáveis, que ele alimentava com carne humana: Podargo, Lâmpon, Janto e Deino.
 
No oitavo de seus famosos trabalhos, Hércules partiu com um grupo de voluntários para capturar as éguas. Tendo dominado os animais, foi atacado à beira da praia por Diómedes e seus guerreiros trácios. Para combatê-los, Hércules deixou as éguas aos cuidados de seu ajudante, Abdero, filho do deus Hermes. Embora Hércules tenha vencido a luta, Abdero foi atacado e devorado pelas éguas. Em homenagem ao companheiro, Hércules fundou na costa a cidade de Abdera. Diómedes foi morto por Héracles, que o entregou como alimento para as éguas e, graças a isso, conseguiu conduzí-las facilmente para fora da região.

Héracles levou as éguas a Micenas (um dos maiores centros da civilização grega) e as entregou ao rei Euristeu. Por um descuido dos servos de Euristeu, as éguas conseguiram fugir e se dirigiram para o norte da Tessália. Finalmente, subiram o monte Olimpo, onde acabaram devoradas pelos animais selvagens.
 
Dessa forma, a carta Corcel Carnivoraz faz alusão a esta parte da mitologia grega, mais especificamente representando as perigosas éguas de Diómedes.
 

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